Turn It Of


odeio quando elaboro um diálogo na minha cabeça e a outra pessoa não segue o script.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Cordas de violão

Já estava com dezoito anos. Muita responsabilidade estava por vir.

Conheci uma menina muito bonita, simpática, inteligente, ela era especial e me conquistou com apenas um olhar e uma batida de cordas em seu violão... Me senti atraido pelas características dela, coisas que nunca havia sentido, nunca havia pensado em sentir , coisas que só ela me proporcionara a ver e viver!

Seu dom ningém poderia fazê -lo melhor, era verdadeiramente incrível.

Bom... como começar a conversar com ela? como saber mais sobre a garota que insistia em ficar na minha mente? pensamentos como esse, me deixavam frustrado por não ter nenhuma solução. Parei de pensar, e resolvi agir... Já tinha passado da hora de eu aprender a tocar violão certo? Pois bem... ninguém se encaixava melhor nas minhas perspectivas pedagógicas a não ser a menina ''cordas de violão'' .

Eu não levava jeito para isso, obviamente, ela percebera isso logo no primeiro mês, onde eu havia esquecido de levar até o instrumento para aula....

Nessas ''aulas'' ficávamos conversando, e pra falar a verdade, começou a se tornar algo frequente....

Conversávamos tanto que perdíamos a noção do tempo, eram horas e horas....
Numa dessas "aulas'' saímos para dar uma volta.

Fomos até uma plataforma de trem desativada... Subimos em um vagão , tinha uma vista memorável, ficamos vendo o momento em que o sol desaparece no horizonte...
Foi ali, naquele exato momento do crepúsculo , que roubei-lhe um beijo.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Aprendendo a Nadar

Minha vida era tranquila até, tinhamos muitos amigos, muitos primos, milhares e milhares de primos, era filho de filho e mais filho q não acabava mais...

Eu gostava muito de sair com meus primos, agente fazia cada coisa, éramos quase foras da lei, só não parávamos presos por que nem havi tanta policia, hoje em dia tem bastante, mas dependendo do ângulo que você olha, acho que dá na mesma...

Sempre às sextas feiras saíamos de noite para ‘abalar’ um pouco, como dizia-se. Havia uma casa muito bonita na cidade, onde ali perto um de nossos amigos morava. Pulamos o muro da casa, onde tinha uma pscina enorme, estava muito calor, e bom, nós lógicamente não iriamos ficar só olhando, despimo-nos, e caimos na água, claro q sem nenhum estrondo para não acordar o proprietário, ficamos lá por horas, quando decidimos ir embora, não é que o proprietário aparece?!?! saimos correndo antes que ele chamasse a policia, bom, saimos tão apressados que nem sequer pegamos nossas roupas... sim, é o que vocês estão pensando, saimos pelados pela cidade,mas não foi de tão ruim, era tão tarde da noite que não havia uma alma viva na cidade, não é como agora, cheia de carros e pessoas 24H zanzando por aí, naquele tempo não tinha ninguém mesmo.

Bom, eu finalmente cheguei em casa, e pelado. Minha mae tinha uma politica que só deveriamos chegar em casa até as dez horas da noite, caso contrátrio ela não abriria o portão. Eu gritava o seu nome e ela não abria, gritava o nome do meu pai e ele não vinha, gritava o nome de todos meus irmãos e nenhum aparecia, quase achando que iria adormecer nuo na rua, minha mãe chega. Ela não só ‘arrancou o meu coro’ por ter chegado tarde da noite em casa, mas também por estar pelado, molhado e gritando o seu nome , aquelas horas da noite...

Mãe, apesar de ter doido muito na hora,e passar vergonha por ser um rapagão de dezesseis anos apanhando da mãe, eu agradeço-a por ter me acolhido, pois tenho absoluta certeza de que se eu dormisse na rua pelado, bom, a senhora acordaria no dia seguinte olharia pra mim, e fingiria q não me conhecia, o resultado seria um mendigo nuo na rua sem família; frustrante... Obrigado por ter me acolhido, eu amo você!

www.willtirando.com.br

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O começo

Sou o terceiro filho de sete, tenho cinco irmãs e um irmão, minha mãe é uma senhora muito estressada, pra não dizer outra coisa (risos), meu pai já é mais calmo, mais tranqüilo, é isso que deixa nossa vida mais uniforme, sem muita variação de humor nem pra um nem pra outro, os sete já sabem desde que se entende por gente pra quem deveria pedir ou falar algo. Eu sou mais parecido com meu pai um homem calmo, mais paciente, mas também tenho minhas alterações como minha mãe, que de vez em quando me deixo levar pela emoção de uma situação.

Eu vou contar um pouco da minha história, aliás, um pouco da minha luta, e espero que vocês aprendam com os meus erros, nunca com o seus, isso só irá machucá-los ainda mais.Aprendam também com as minhas conquistas, pois, a minha vida não só tem como erros mas acertos. Quero que saibam também que esse texto não é uma autobiografia, não foi eu o personagem principal quem escreveu, e no final contarei pra vocês quem é.

A apresentação do personagem:

Eu fisiológico- cabelo escuro, não chega a ser preto, acho que marrom escuro é mais bem nomeado, olhos escuros, igual à cor do cabelo, tenho a pele clara; acho que é de tanto andar exposto ao sol escureci um pouco, ou seja, sou bicolor, minhas pernas são brancas e meu braço e face, morenas, é uma coisa bizarra. Tenho o dedinho torto no meu pé direito, já saberão o motivo, eu também tenho um dedo da mão com o tendão de movimento que não funciona, ou seja, eu não fecho a mão esquerda totalmente por causa desse dedo, e já saberão o motivo também, tenho o cabelo enrolado, como se dizia mesmo, Black Power, pois é, mas eu não o deixo daquele tamanhão, só quando era adolescente, agora eu corto curtinho. Ah, eu quase ia me esquecendo do detalhe mais importante eu tenho uma orelha bem chamativa, minha filha mais nova teve a infelicidade de nascer com a mesma, orelhinha de dumbo.

Eu psicológico-Bom, como não sou eu mesmo que escrevo essas folhas essa parte será difícil. Então deixarei que conheçam o meu eu psicológico.

O começo

Nasci em Campinas, SP. Um bom lugar se querem saber, tinha muitas arvores e verde e praças bonitas. Me lembro muito bem de quando saia com minha avó pela cidade a fora, ela conhecia tantos lugares, era incrível andar com ela, apesar de só ter percebido agora. Quando tinha dez anos eu queria jogar bola, brincar com meus amigos na rua, fazer coisas 'legais' que todo menino de dez anos quer, andar com a minha avó não era a melhor opção, mas no fundo eu gostava, ela me mostrava tantos lugares... Ela era vendedora, vendia roupas e outras coisas, digamos que vendia basicamente 'tralhas' .... não julgo-a por isso, pois até gostamos de comprar tralhas (risos). Ela me ensinou a partir de cada detalhe minucioso como deveria ser tratado um cliente, como deveriamos perceber sua necessidade de compra e faze-lo a comprar nossos produtos, mesmo que sem necessidade. Aprendi com minhá avó como vender, como tratar de clientes, enfim, o público. Agradeço-a muito, pois se não fosse por esses artifícios eu não estaria aqui hoje.




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